10 temas globais e 10 locais para 2024

Economia e Mercados: a consultoria Eurasia divulgou seu relatório com os maiores riscos para 2024; também publicamos nossa análise mensal de cenário, tanto local quanto global

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

As divulgações de inflação dos EUA e do Brasil ficaram no centro das atenções dos mercados nesta semana, mas vale destacar também o relatório publicado pela consultoria Eurasia com os 10 maiores riscos para 2024.

Além disso, aproveitamos o início do ano para fazer a nossa revisão mensal de cenário em um formato especial, com uma apresentação e discussão dos 10 temas que consideramos mais importantes do cenário global e 10 do Brasil para este ano.

Confira mais detalhes a seguir.

Inflação dos EUA fecha 2023 em 3,4%

O índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA avançou 0,3% em dezembro, acima do projetado e do resultado anterior. A métrica interanual encerrou 2023 em 3,4%, acima do esperado. O núcleo, que exclui alimentos e energia, avançou 0,3% na base mensal, mantendo o ritmo anterior (como esperado), e desacelerou para 3,9% em termos anuais, enquanto a expectativa era de uma queda mais intensa. A leitura reforça um processo de desinflação gradual adiante e modera o argumento por um corte pelo Fed no primeiro trimestre deste ano.

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IPCA fecha 2023 em 4,62%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro subiu 0,56% no mês, acima da leitura de novembro e da expectativa do mercado. Com isso, o indicador fechou o ano com uma alta de acumulada de 4,62%. As medidas de núcleo, que apresentam maior relação com o ciclo econômico, seguem em patamar baixo, mas sem melhoras adicionais. Por outro lado, o índice de difusão, que mede o percentual de itens com aumento dos preços, subiu para 65,2%. Para 2024, projetamos continuidade do processo de desinflação, com o IPCA em 3,6% no fim do ano.

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Revisão de cenário – Brasil

Em 2023, tivemos um crescimento mais forte na primeira metade do ano, seguido de uma desaceleração no segundo semestre. Para 2024, a expectativa segue sendo de um crescimento menor na comparação com 2023, enquanto a taxa Selic deve seguir em trajetória de queda rumo a um dígito, mas ainda em nível contracionista. Entre os 10 temas, discutimos se há espaço para apreciação da taxa de câmbio, quais fatores justificam o crescimento da atividade menor em 2024, o que podemos esperar da inflação, os riscos da Selic abaixo de 9% e os desafios fiscais do país.

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Revisão de cenário – Global

No segundo semestre, os juros tiveram uma mudança de tendência clara. As turbulências começaram com maior ritmo de emissões do tesouro americano e uma série de dados piores para a inflação, mas que arrefeceram depois. Entre os 10 temas, discutimos o nosso cenário base de pouso suave, o ritmo de cortes nos juros pelo Federal Reserve, o possível fim da inflação global, os riscos de estagflação na Europa, os estímulos na China, a resiliência dos países emergentes, o processo de desvalorização do dólar, entre outros assuntos como Inteligência Artificial, guerras e eleições.

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Eurasia: Top 10 riscos globais para 2024

A consultoria Eurasia publicou nesta semana o relatório Top Risks 2024. O grupo espera um ano politicamente desafiador, dominado pelo desenrolar de três grandes eventos: o conflito entre Rússia e Ucrânia, agora em seu terceiro ano, Israel e Hamas no Oriente Médio, em seu terceiro mês, e, por fim, os Estados Unidos contra si mesmo, com a chegada das eleições presidenciais em novembro. O relatório também destaca riscos relacionados à governança da Inteligência artificial, alinhamento entre Rússia, Irã e Coreia do Norte, os impactos da volta do El Niño, entre outros.

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Dados: indicadores de inflação recuam na China em dezembro

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China registrou uma deflação de 0,3% em dezembro, na comparação anual, uma queda um pouco menos intensa do que o esperado pelo mercado, refletindo um ambiente com pressões deflacionárias. O núcleo do CPI ficou estável em 0,6% na base anual. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) também registrou deflação (-2,7%), em linha com o esperado. Essa retração continua sendo um fator a favor da desinflação global de bens, mas esse processo deve ficar menos intenso adiante.

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Dados mistos na Europa

A produção industrial da Alemanha registrou um recuo mensal de 0,7% em novembro, abaixo das expectativas, que eram de uma alta. Os dados seguem apontando um setor fragilizado, com os indicadores antecedentes em patamar ainda deprimido e sem sinalizar uma recuperação do setor à frente. Por outro lado, na Zona do Euro, a taxa de desemprego teve uma ligeira redução, para 6,4%, movimento observado tanto com relação ao mesmo período do ano anterior quanto a outubro de 2023. O mercado de trabalho sólido deve seguir como fator de suporte ao consumo.

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