Alteramos nossa alocação em renda variável local

Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise do cenário e as alocações do comitê de investimentos

Por Itaú Private Bank

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Carta mensal de investimentos
Crédito: Itaú Private Bank

Divulgamos nesta terça-feira, 04, as perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e local. Desta vez, fizemos mudanças nas alocações em renda variável local.

Entenda a seguir a nossa avaliação do cenário e dos mercados.

Internacional

  • O cenário internacional continua permeado de incertezas. A combinação de atividade forte e inflação persistente nos Estados Unidos segue reforçando a necessidade de uma política restritiva por período prolongado.
  • A Europa, por sua vez, segue com uma inflação em trajetória de desaceleração e deve liderar o ciclo de cortes entre os principais países desenvolvidos.
  • A economia chinesa tem mostrado números melhores, mas persistem incertezas em relação ao crescimento sustentável no médio e longo prazo.
  • Seguimos acreditando que haverá espaço para o Federal Reserve (banco central americano) cortar os juros na segunda metade do ano, o que, junto ao forte crescimento dos lucros, deve beneficiar as ações americanas e de mercados emergentes.
  • Por isso, continuamos otimistas com essas classes de ativos na carteira internacional, além de títulos de renda fixa americana com grau de investimento.

Local

  • No Brasil, a conjuntura tem se mostrado relativamente favorável, mas houve aumento de incertezas quanto ao cenário à frente, diante da tragédia no Rio Grande do Sul.
  • O cenário global mais desafiador e o aumento de incertezas domésticas limitam o espaço de cortes de juros pelo Banco Central do Brasil, levando a uma piora adicional nas expectativas de inflação de médio prazo.
  • Na nossa visão, a perspectiva da Selic mais alta por mais tempo diminui a atratividade da bolsa no curto prazo.
  • Na renda fixa, os ativos atrelados à inflação seguem oferecendo taxas atrativas e preservação do poder de compra.
  • Na renda variável, porém, optamos por adotar uma posição mais cautelosa, reduzindo o risco diante do aumento das incertezas no cenário doméstico e da conjuntura externa ainda volátil.

Confira no áudio abaixo um resumo feito pelo CIO do Itaú, Nicholas McCarthy:

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