Nossa recomendação de investimentos de outubro

Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise de cenário e as alocações das carteiras-modelo local e internacional

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Itaú Private Bank

Divulgamos nesta quarta-feira, 25, as perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e local. Desta vez, alteramos algumas posições na carteira local. Entenda, a seguir a nossa avaliação do cenário para setembro e impacto nos mercados.

Internacional

  • A inflação continua sendo a grande preocupação, embora se reconheça os avanços feitos aqui, com a reversão de vários choques ocorridos durante a Covid;
  • A resiliência da atividade econômica surpreende, enquanto os bancos centrais indicam cautela diante das medidas de núcleo ainda pressionadas e distantes das metas;
  • Nos EUA, o risco é que a dinâmica mais desafiadora exija que o Federal Reserve siga elevando os juros no próximo ano;
  • Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) chegou ao fim do ciclo de alta dos juros, com a discussão migrando para por quanto tempo o BC deve manter a política restritiva para trazer a inflação de volta à meta;
  • Nesse ambiente incerto, decidimos manter as alocações na carteira, levando em conta a redução de risco feita no início de outubro, quando diminuímos a posição vendida em dólar e a alocação em bolsas de mercados emergentes;
  • Nossa visão permanece construtiva para os títulos de crédito com grau de investimento (investment grade), cujas taxas elevadas oferecem um ponto de entrada atrativo.

Local

  • No Brasil, a atividade econômica se mostrou mais resiliente no primeiro semestre e tem mostrado sinais de alguma desaceleração ao longo da segunda metade do ano;
  • O Banco Central reduziu novamente a taxa Selic em 50 pontos-base, para 12,75% ao ano, e manteve a sinalização de que manterá o ritmo de corte nas próximas reuniões;
  • Entendemos que o cenário externo mais complexo pode reduzir o espaço para aceleração no ritmo de cortes da Selic;
  • Apesar do cenário doméstico mais favorável, o quadro externo tem dominado as discussões e trazido maior volatilidade aos preços dos ativos;
  • Estamos mais cautelosos com a bolsa brasileira, pois a deterioração observada nas últimas semanas pode adiar o início de recuperação dos preços das ações;
  • Estamos mais confiantes com prefixados, uma vez que os preços voltaram a embutir a perspectiva de que o ciclo corte nos juros será interrompido em 2024;
  • Por fim, seguimos otimistas com juro real e sem alocações em moedas.

Confira no vídeo abaixo um resumo feito pelo nosso CIO, Nicholas McCarthy:

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