Confira as alocações das nossas carteiras local e internacional
Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise do cenário e as alocações do comitê de investimentos de outubro
Por Itaú Private Bank
Divulgamos na segunda-feira, 4, as perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo baseadas no cenário macroeconômico global. Desta vez, mantivemos inalteradas nossas posições tanto nos portfólios locais quanto internacionais, diante das incertezas tanto na conjuntura local quanto internacional.
Entenda a seguir a nossa avaliação do cenário e dos mercados.
Internacional
- As atenções dos mercados estão voltadas para as eleições americanas. Com resultados apertados nas pesquisas, é difícil prever com precisão o que vai acontecer.
- Possíveis combinações entre Casa Branca e Congresso podem resultar em diferenças significativas na formulação de políticas econômicas, especialmente na parte fiscal.
- A atividade econômica segue resiliente nos EUA, enquanto a desinflação perdeu vigor, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve desacelerar o ritmo de corte na taxa de juros nesta quinta-feira.
- Na Europa, o Banco Central Europeu tem se mostrado mais atento a uma eventual fragilidade adicional da economia, o que aponta na direção da continuidade do ciclo de cortes de juros nos próximos meses.
- Na China, o pacote de medidas anunciado em setembro, além do direcionamento para estabilização do setor imobiliário, deve ajudar a sustentar o crescimento no último trimestre do ano, com o PIB ao redor de 5% em 2024. O nível de crescimento para 2025 continua um ponto de dúvida.
- Dada a incerteza do cenário internacional, mantivemos o nosso posicionamento neutro em todas as classes na carteira internacional.
Local
- Os dados de atividade econômica começam a mostrar alguma moderação, consistente com nossa expectativa de desaceleração no segundo semestre, com os impulsos fiscal e monetário perdendo força na margem.
- Por outro lado, o consumo das famílias continuará sustentado pela resiliência do mercado de trabalho e pelo ciclo positivo de crédito. Revisamos nossa projeção do PIB para cima, em 3,2% para 2024.
- Nossa expectativa é que o Copom acelere o ritmo de alta de juros na decisão desta semana, para 0,5 ponto percentual.
- A atual conjuntura sugere a necessidade de aceleração no ritmo de alta e um ciclo total mais intenso para trazer a inflação para a meta de 3%.
- Estamos à espera das medidas fiscais que o governo deve anunciar para lidar com os desafios do orçamento dos próximos dois anos.
- Diante de um cenário local e internacional indefinido, optamos por manter as posições em nossa carteira local inalteradas. Acreditamos ser prudente manter uma postura mais cautelosa em relação à bolsa.
- Já na renda fixa, continuamos a favorecer o juro real, que oferece o diferencial da proteção inflacionária.
Confira no áudio abaixo um resumo feito pelo CIO do Itaú, Nicholas McCarthy:
Para acessar o relatório completo, fale com sua equipe de atendimento.
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